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De supetão levantei e foi agitada que iniciei meu dia. Andando pela sala, notei algo diferente na janela do quarto da minha irmã: tal qual um pequeno embrulho, como se ali fosse o biscoito mágico que faz Alice diminuir ou crescer, havia uma caixinha dourada com uma fita de mesma cor enlaçando-a. Bastou afastar o laço para eu perceber, cravada com letras também douradas na tampa da caixinha, a palavra Sucesso. Curiosidade incontida, óbvio, abri a caixa e o espaço interior estava vazio. Dei-me conta, então, de que ali haveria de ser fecundado Trabalho para só assim preencher aquele espaço com os resultados chamados Sucesso. E foi plena de uma secreta e silenciosa certeza que, sorrindo, guardei a caixinha como um presente pra mim.
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Fernanda L.
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