segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nunca fui primeira dama

Nunca fui primeira dama,Wendy Guerra, Benvirá, 2010.
Tradução: Josely Viana Baptista

Vi Wendy Guerra a primeira vez no Programa do Jô para divulgação de seu romance Nunca fui primeira-dama na FLIP de 2010. No livro, Nadia Guerra, alter-ego de Wendy, encontra-se diante dos fragmentos da memória de uma mãe que a abandonou quando tinha apenas 10 anos de idade.  Na reconstituição dessas memórias, a narradora toca em temas tabus como a questão do papel da mulher na revolução cubana, no caso, o papel de Celia Sanchez, a secretária de Fidel Castro. Outro ponto interessante é a posição anticastrista tanto da personagem ficcional como da escritora que, ao mesmo tempo, se nutre de patriotismo (arma ideológica dos regimes totalitários) e se mistura com a existência física de cada um com a existência da ilha.
 Nunca fui primiera-dama tem entrada proibida em Cuba, mas leitura concluída, aqui, neste blog.

Um comentário:

Fernanda Lym disse...

Hey, não sei se tu viu, mas tem um selo pro teu blog no meu blog :)))