domingo, 30 de janeiro de 2011

A FACE GELADA E PÁLIDA DESTA MANHÃ DE QUARTA-FEIRA - poema de Fernando de Sousa

por todos os motivos que nos prendem


A face gelada e pálida
— quando deveria cálida
degelar o frio do tempo,
amansar as runas da história,
convergir-lhe as trajetórias,
montar do tempo um entretempo —

desta manhã de quarta-feira
foi-me à face sobremaneira
que, ao roçar feroz a minha,
deu de longe a tua memória
mais febril e venatória
que tua imagem descaminha.

26/01/11


OBS: obrigada, meu amigo.

Um comentário:

Fernando de Souza disse...

Só porque eu penso em você e me sinto menos sozinho.